Livros Digitais
Shirleny Luz

Literatura
Infanto-Juvenil
Um novo conceito em ilustração
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Os livros da autora Shirleny Luz são leitura para todas as idades. Recomendada não só para os leitores-mirins e para sua interpretação nas salas de aula, mas também para os pais e cultores da boa literatura infanto-juvenil. Seu texto é original sem pretensões, amoroso sem ser piegas, cheio de boas intenções, dos bons instintos e das boas inspirações sem o ranço ideológico da pedagogia colonizadora e esterilizante. As personagens são cúmplices e altamente cativantes e, como em toda boa fábula e história de fantasia, podem ser apropriadas por quaisquer aplicações metafóricas ou com a finalidade de aconselhamentos ou comparações. Mas, talvez, o principal destaque sejam as belíssimas ilustrações criadas pela autora, que é também artista plástica, e se esmerou na construção de maquetes e no tratamento exaustivo das fotografias, levando-as, como ilustrações múltiplas, diversificadas e caleidoscópicas até as mãos do talentosíssimo Humberto Mello, nosso diagramador, capista e artista fiel, que as traduziu para livro digital, trazendo-nos, por fim, esse resultado belo, vário e quase palpável.
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Josefina é uma história de, pelo menos, três amores:
do príncipe roceiro pescador pela princesa roceira mais linda, dessa princesa pelo príncipe, da filha desse amor pelas histórias do pai. Histórias de faz quase de conta que aconteceram realmente, lá nos rincões da Bahia, entre pescas e fugas, fugidas por amor, e vindas para os mares do Rio, onde Josefina finalmente nasceu, e virá a se tornar mãe de Finaflor, no terceiro livro desta série prevista para cinco volumes. Utilizando as mesmas técnicas de seu primeiro livro infantil (Juju Maria: e o reino de Tulhia), a autora produziu e confeccionou todas as maquetes e personagens, fotografou-as em diversos ângulos e detalhes e, finalmente, laborou uma infinidade de efeitos de imagem para criar as ilustrações deste livro. Josefina é fruto de amor entre príncipe e princesa, das histórias de seu pai pescador e, agora, de sua própria história, contada em narrativa e imagem ― fantásticas e da mais pop e pura realeza.

Juju Maria, a história da menina dos abraços, foi construída em memória, texto e imagem. Memória feita de saudade, texto feito de narrativa e imagem feita, de forma mais amorosa, impossível. As maquetes e instalações – mais de 30 – foram compostas a partir de brinquedos e peças descartadas, colhidas por doação, encontradas em casa, catadas nas ruas, nas calçadas, nos quase lixos, pelo olhar atento de quem passeia e vê muita arte jogada por aí. Juntas, por afeto, imaginação e narrativa, são cenário para as peripécias de Juju Maria – e viram cidades, de rosas, de caixas quadradas, de risos e de lágrimas, guardadas, todas, em fotografia. As fotos, então, também tiradas por sua criadora, finalmente passam por suas várias lentes e edições (mais de setecentas imagens, até saírem 43, Ufa!), criando a mágica da ilustração, integrante e indivisível de livro, história e Juju Maria...
R$ 18,00


CONTOS DA CABROCHINHA, de Shirleny Luz é um livro ágil, mas de leitura nem tão tão fácil, porque emocionante, e de profundidade insuspeitada. Alternando entre estilos poéticos e prosaicos a autora atua – em seu doze contos - com diligência no imaginário do mundo infanto-juvenil, descrevendo uma realidade nem sempre possível de ser encarada, em quaisquer idades, sendo necessária negá-la ou recriá-la pelo viés tosco do discurso ou pela mão insegura da fantasia. Leia o trecho e confira:
"O equilibrista ainda se segura na corda pendurada. Há um coelho dando vida a seus filhotes. Os filhotinhos vão saindo e vão andando como maria-mole. Eles vão deixando o corpo de sua mãe e vão caminhando sorrateiramente pelo chão do terreno. Arrastam-se em suas formas gelatinosas. São corpos vermelhos e amolengados que a menina vai furando com a ponta de seu palito afiado. Os corpos se desmancham antes de chegarem à cartola do homenzinho que está de pé em frente para eles. Seus corpinhos desmanchados vão deixando poças vermelhas pelo chão. Há poças vermelhas por todos os cantos do terreno. A menina com seu palito de picolé afiado continua sacrificando seus bichinhos.
Através do meu segundo olho percorro a amplitude do terreno e encontro ainda mais livros espalhados no chão. Ainda não sei o que ela irá recortar...
Passei meu dia de Cosme e Damião no terreno, com minha mochila vazia, pensando nos meus amigos, mas sem me distrair nunca da menina do asfalto, que diante dos meus olhos corria pelo terreno dando gargalhadas. E que sentada com seus brinquedinhos ensanguentados dizia:
Eu brinco."
R$ 15,00

O S a p a t o . . . ” n ã o é um c o n t o , “...amarelo” não é uma crônica. Tampouco a história é uma cena, repartida em várias, ou um drama em três pequenos atos de efêmero caráter. Finafor não é uma vítima, nem a narrativa quer passar mensagens. As personagens, aqui, são e existem para além dos retratos que lhe são tirados, sobrando em qualidades e improvisos: Finafor, com sua meiguice de menina sonhadora, que se apaixona por uma cor, mais do que por um objeto; o irmão, com a implicância de irmãos, mas tão mais afinado em leitura que mil observadores sutis; a mãe, com seus afazeres e seu amor tão completo que ama até o que a filha inventa e ama; o coletivo dos outros, dos colegas feitos “bullying”, que nada mais é do que o enfático cotidiano; e, finalmente, a cor, o sapato, o objeto ou, porque não dizer, o sonho, aquilo que se deseja ou se inventa que se ama, por cisma, por imaginação, ou enfim, por amor que exista, apesar. “O sapato Amarelo” são essas personagens, em ‘cortes’, feitos sem pudor nas narrativas que pertencem somente a elas, mas que nos oferecem, em sequência e planos que nos são dados assistir, tudo que há de mais afetivo e real, subjetivo e urgente, o aqui e agora do sonho que cotidianamente nos reclama.
R$ 15,00
