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Literatura para crianças

  • Foto do escritor: Shirleny Luz
    Shirleny Luz
  • 9 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de ago. de 2019

Escrever para o universo infanto-juvenil é um sonho que me persegue ‘desde quase sempre’...


Há oito anos, apenas, que comecei a me entregar ao meu primeiro livro infanto-juvenil. Na sequência, vieram cinco. Um fluxo ininterrupto de ludicidade e jogo de sentimentos, como se tudo aquilo estivesse guardado dentro mim em ansiedade criança.


E nesses anos de vida, apesar de eu ter me aventurado por outras searas do mundo escrito – poesia, crônicas, críticas –, na ocasião do primeiro livro infantil, declarei pra mim mesma – com a consciência dessa beleza: nasci para este universo! É a escrita para o mundo infantil e juvenil o que me fascina! O lúdico mora em mim.


Experiência, devoção, afeto, contextos e cumplicidades. Revejo minha história e constato: meu mundo sempre foi delas (das crianças); elas, desde muito cedo, roubaram minha alma; levaram-me com tudo para dentro de seus sorrisos.


Mas eu também chorei suas dores (nem tudo, como dizem, “são flores”). Algumas delas, das dores delas, que também foram minhas, voam aí pelos livros (aos pedacinhos).


Isso aconteceu em 2011; e, desde lá, revi e revivi os textos. Nunca, em dia algum, eles dormiram dentro de mim. Pelo contrário, eu podia senti-los quase se enroscando nas minhas entranhas, tão necessário era o desejo de vê-los ganhando vida. Eu praticamente os paria a cada dia mais um pouco.


Porque livro é assim: eles nunca estão prontos. E quando você os publica, eles te assombram. E talvez seja por isso que sempre publicamos outro. E mais outro. Uma personagem nunca é inteira, ela é dada aos pedaços, em outras mais, às que seguem e Às que nos perseguem...


Na ocasião da publicação do meu primeiro livro, vinha-me o paradigma: Livros Digitais?!..


Eu! Eu! logo eu... amante de livros impressos. Foi muito difícil, mas tempo e paradigma foram quebrados: publiquei-os oito anos depois como um pequeno objeto que se manuseia a seu bem-querer, suscetível ao toque, manipulável - em touchscreen.


Raras são as crianças de hoje, nos últimos dez anos, que puderam sentir (sentir, mesmo, com sentimento) o cheiro do livro impresso, ou que lamentaram uma página rasgada daquele livro que você tinha emprestado (e que, por sorte, foi devolvido). São prazeres e curtidos dissabores que ficaram guardados, como posse sensível da memória. Mas, nem por isso, veio o livro digital para substituir uma experiência intransferível, veio, sim, para somar mais uma, ou mais. Para ser mais um instrumento nas mãos de indivíduos árduos por formar e se formar leitores, continuamente.


Ei-los publicados! Para novas nossas crianças. E para aqueles que, assim como eu, entendem que leitura não é só leitura de livros - que nossas crianças-digitais querem ir além do livro impresso. O livro digital veio para dar à leitura um pouco mais de leitura e qualquer mais...





 
 
 

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